Há 36 meses são esperadas pela população, as inúmeras obras desta gestão, licitadas e/ou com recursos em caixa. Uma das maiores, em andamento na avenida Beira Rio, cuja verba, conquistada junto ao Ministério da Defesa Civil durante a curta gestão do vice-prefeito Celso Nogueira, tinha uma primeira parcela no valor de R$ 600.000,00 em caixa desde, pasmem, início de março de 2011, do montante de R$ 5,3 milhões (divididos em parcelas), para obras necessárias por ocasião das enchentes que, para chegarem até a prefeitura, devem ter comprovadas as etapas da sua execução.
De maneira repentina, em vários pontos da cidade observamos obras em andamento, que surpreendentemente, começam a ser realizadas. As verbas que encontravam-se paradas são as que restaram, pois sem a apresentação de projetos que justifiquem seu uso, as verbas se perdem e são devolvidas.
Os projetos começam, somente agora, a sair das “gavetas”, sendo de fácil entendimento para os cidadãos: quem aí está, apenas realiza as obras pelo mero recebimento de bônus político.
Na sessão de Câmara do dia 28/02, vereadores debateram o assunto e questionaram o não cumprimento a Lei Orgânica do Município, pois o projeto da grande obra da Beira Rio (contenção de pedra na beira rio, metragens, entrada da cidade, e outros) não chegou à Câmara.
Se espera agora é que, com o fortalecimento da ação fiscalizadora da Câmara, que se movimenta para realizar uma audiência pública que tratará deste e de outros assuntos referentes à administração desta gestão, especialmente a obras e dinheiro publico, a população tenha seus anseios atendidos e valorizados, afinal é pagante de impostos e merece obter informações sobre seu investimento.
fonte - Jornal Tribuna da Cidade
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